A Alfabetização e Habilitação Cognitiva é um acompanhamento especializado voltado ao desenvolvimento das habilidades de leitura…
Exame que avalia os níveis mínimos de respostas para sons em crianças na faixa etária de 6 meses…
Exame indicado para bebês até 6 meses de idade, ou crianças maiores, que por motivos distintos, não são…
Exame semelhante a audiometria tonal, mas sem fones de ouvido, o som é apresentado em caixas acústicas. É…
Exame indicado para crianças acima de 3 anos até 6 anos de idade aproximadamente, realizado dentro da cabina…
Exame de audição que tem por finalidade medir o nível mínimo de intensidade sonora percebida. Utilizado para detectar…
Exame que avalia a capacidade de detectar e entender os sons da fala. Utilizado para auxiliar no diagnóstico…
Exame utilizado no Teste da Orelhinha – Triagem Auditiva Neonatal, é um teste rápido e que determina se…
Avalia as características psicoacústicas do zumbido, ou seja, a intensidade e frequência com que o zumbido é percebido…
A Alfabetização e Habilitação Cognitiva é um acompanhamento especializado voltado ao desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita, linguagem e raciocínio, com foco em crianças neurodivergentes — como aquelas com transtorno do espectro autista (TEA), TDAH, dislexia, entre outros.
Esse trabalho tem como objetivo principal apoiar o processo de alfabetização de forma inclusiva, estimulando também funções cognitivas fundamentais, como memória, atenção, linguagem, percepção e organização do pensamento. A terapia auxilia a criança a desenvolver autonomia para aprender, superar dificuldades de aprendizagem e se comunicar de forma mais eficaz, tanto no ambiente escolar quanto na vida cotidiana.
A terapia é personalizada, planejada a partir de uma avaliação inicial que identifica os potenciais e os desafios cognitivos da criança. A partir disso, são traçadas estratégias pedagógicas e neuropsicopedagógicas que combinam atividades lúdicas, materiais estruturados e técnicas que favorecem o engajamento e o desenvolvimento da criança. O trabalho pode envolver recursos visuais, jogos, exercícios motores, rotinas estruturadas e mediação contínua com a família.
Antes de iniciar a terapia com a neuropsicopedagoga, a criança precisa passar por uma avaliação diagnóstica interdisciplinar com neuropediatra e profissionais da fonoaudiologia, psicologia, neuropsiquiatria, entre outros. Essa etapa é fundamental para compreender o perfil de funcionamento da criança e construir um plano terapêutico eficaz e individualizado.
A duração varia a depender das necessidades de cada criança. As sessões são semanais, de uma a quatro vezes por semana, com duração de uma hora cada. Para alfabetização, o mínimo é de duas sessões semanais de uma hora. A evolução é acompanhada continuamente e revisada periodicamente, respeitando o tempo de cada criança e os objetivos traçados em conjunto com a família e os profissionais envolvidos.
A Audiometria com Reforço Visual (VRA) é um exame que avalia a audição de crianças pequenas, geralmente entre 6 meses e 3 anos de idade, por meio de estímulos sonoros e respostas comportamentais associadas a reforços visuais, como luzes ou brinquedos.
Esse exame tem o objetivo de identificar a capacidade auditiva da criança, ou seja, verificar se ela está ouvindo adequadamente e em quais intensidades e frequências. É fundamental para detectar perdas auditivas precoces e garantir o diagnóstico e intervenção o mais cedo possível.
A criança é colocada sentada (geralmente no colo do responsável) dentro de uma cabine acústica. Sons em diferentes tons e intensidades são emitidos por alto-falantes posicionados dos dois lados da cabine. Quando a criança reage ao som (por exemplo, virando a cabeça), um reforço visual — como um boneco iluminado ou um brinquedo com movimento — aparece para motivá-la a repetir a resposta. A avaliação é conduzida por um fonoaudiólogo treinado.
Não. A VRA é um exame seguro, não invasivo e indolor, sem qualquer risco ou efeito colateral para a criança.
Recomenda-se que a criança esteja descansada e alimentada, e, de preferência, em um horário em que esteja desperta e receptiva (evitar o horário do sono). É importante que o responsável esteja presente para ajudar a manter a criança confortável.
O resultado do exame geralmente é entregue no mesmo dia. Em alguns casos, o exame é realizado em mais de um dia.
A Audiometria de Observação Comportamental é um exame utilizado para avaliar a audição de bebês e crianças muito pequenas, geralmente com menos de 6 meses de idade, ou crianças maiores, que por motivos distintos, não são condicionadas pela técnica do VRA. Ele permite avaliar as reações comportamentais espontâneas aos estímulos sonoros.
O objetivo é verificar se o bebê está ouvindo adequadamente. Ele permite identificar sinais de possíveis perdas auditivas e orientar a necessidade de acompanhamento ou intervenção precoce. É especialmente indicado quando o bebê ainda não tem idade para realizar outros testes audiológicos mais direcionados.
O bebê é posicionado no colo do responsável, em um ambiente controlado e silencioso – dentro cabine acústica. Sons em diferentes intensidades e frequências são apresentados, geralmente por meio de instrumentos sonoros, alto-falantes e sons emitidos por fonoaudiólogos. O profissional observa as reações espontâneas da criança ao som — como movimento dos olhos, mudança na expressão facial, susto, movimentação da cabeça ou choro — e registra essas respostas. A avaliação é realizada por um fonoaudiólogo experiente, que interpreta o comportamento da criança em resposta aos estímulos sonoros.
Não. Trata-se de um exame seguro, não invasivo e totalmente indolor, sem qualquer risco ou efeito colateral.
Recomenda-se que o bebê esteja alimentado, limpo e descansado, para favorecer a observação das reações durante o exame. O responsável deve estar presente durante todo o procedimento, oferecendo segurança e conforto ao bebê.
O resultado costuma ser entregue no mesmo dia, logo após o término do exame. Em alguns casos, o exame é realizado em mais de um dia.
A Audiometria em Campo Livre é um exame que avalia a capacidade auditiva global da pessoa, especialmente de crianças pequenas ou pacientes que utilizam aparelhos auditivos ou implantes cocleares, em um ambiente com sons emitidos por alto-falantes.
O paciente é colocado em uma sala acústica, sentado no centro de dois alto-falantes posicionados lateralmente (em forma de campo livre). Sons em diferentes frequências e intensidades são emitidos pelos alto-falantes. As respostas são observadas por um fonoaudiólogo, podendo ser comportamentais (como virar a cabeça ou reagir ao som) ou verbais (quando possível). No caso de crianças, reforços visuais ou brinquedos podem ser utilizados para manter a atenção e reforçar as respostas.
Não. A audiometria em campo livre é totalmente segura, não invasiva e indolor, sem riscos ou efeitos colaterais.
Recomenda-se que o paciente esteja descansado, alimentado e receptivo. O uso de aparelho auditivo ou implante, quando indicado, deve estar regularizado e funcionando bem no momento do exame.
O resultado é geralmente entregue no mesmo dia, após a conclusão do exame.
A Audiometria Lúdica é um tipo de exame auditivo realizado com crianças de 3 anos a 6 anos de idade, em que os sons são apresentados de forma divertida e interativa. A criança participa ativamente do exame por meio de jogos ou atividades lúdicas que envolvem resposta a estímulos sonoros.
A criança é posicionada em uma cabine acústica, utilizando fones de ouvido. Sons em diferentes frequências e intensidades são emitidos. A criança é orientada a realizar uma ação específica (como colocar um bloco dentro de uma caixa, empilhar peças ou apertar um botão) sempre que ouvir um som. O exame é conduzido por um fonoaudiólogo treinado que utiliza brinquedos ou jogos para tornar o processo atrativo e manter a atenção da criança.
Não. A audiometria lúdica é um exame seguro, indolor e não invasivo, sem riscos ou efeitos colaterais.
É importante que a criança esteja descansada, alimentada e tranquila no momento do exame. Os responsáveis devem explicar com naturalidade que a criança participará de uma “brincadeira com sons”, para evitar ansiedade.
O resultado é geralmente disponibilizado no mesmo dia, logo após a realização do exame.
A Audiometria Tonal é um exame que avalia a capacidade auditiva da pessoa, medindo o menor nível de intensidade sonora (limiar) que ela consegue perceber em diferentes frequências. É um dos principais testes para diagnosticar perda auditiva. É indicado para adultos, idosos e crianças acima de 5 anos de idade.
O paciente é colocado em uma cabine acústica, utilizando fones de ouvido. Sons puros (tonais), em diferentes frequências e intensidades, são apresentados em cada ouvido separadamente. O paciente deve indicar quando ouvir o som, geralmente levantando a mão ou apertando um botão. Os resultados são registrados em um audiograma, que mostra os limiares auditivos em cada frequência testada.
Não. A audiometria tonal é um exame seguro, não invasivo e indolor, sem efeitos colaterais.
O resultado da audiometria tonal costuma ser disponibilizado no mesmo dia, após avaliação da equipe técnica.
A Audiometria Vocal é um exame que avalia a capacidade do paciente de reconhecer e compreender a fala, além de verificar a discriminação auditiva. É complementar à audiometria tonal e essencial para uma avaliação auditiva completa.
O paciente utiliza fones de ouvido, e palavras ou frases são apresentadas em diferentes volumes. Ele deve repetir o que ouve ou indicar se entendeu a palavra/frase. O profissional avalia tanto a limiar de reconhecimento da fala (o menor nível em que o paciente reconhece palavras), o Índice de reconhecimento de fala (percentual de palavras compreendidas corretamente). Podem ser usadas figuras de apoio para crianças.
Não. A audiometria vocal é um exame simples, não invasivo, rápido e indolor, sem qualquer efeito colateral.
Não há necessidade de preparo específico. Recomenda-se apenas:
O resultado costuma ser entregue no mesmo dia, após a análise da equipe responsável.
O exame de Emissões Otoacústicas (EOA) é um exame auditivo eletroacústico que auxilia a identificar o local da via auditiva que apresenta comprometimento. Ele avalia a função das células ciliadas externas da cóclea – estrutura do ouvido interno responsável por detectar os sons. Trata-se de um exame utilizado amplamente na triagem auditiva neonatal (Teste da Orelhinha).
Em uma sala silenciosa, é colocado um pequeno fone com microfone e emissor sonoro na orelha do paciente. Sons leves são emitidos e o equipamento capta as respostas (emissões) geradas pela cóclea.
Não. O exame é totalmente seguro, silencioso, indolor, não invasivo e sem qualquer efeito colateral.
No caso de bebês, recomenda-se que estejam alimentados e com sono, para facilitar a realização do exame. É importante também que o canal auditivo esteja limpo, pois presença de cerúmen pode interferir no resultado.
O resultado geralmente é fornecido no mesmo dia, após a análise do profissional responsável.
A Acufenometria é um exame audiológico específico utilizado para avaliar o zumbido (acúfeno). Ele permite medir as características do zumbido percebido pelo paciente, como frequência, intensidade e tipo de som, de forma subjetiva, auxiliando no planejamento do tratamento.
Realizado em cabine acústica com uso de fones de ouvido especiais. O paciente ouve diferentes sons e informa qual deles mais se assemelha ao zumbido que sente. O profissional regula a frequência (grave/agudo) e a intensidade (volume) do som até que o paciente reconheça como semelhante ao seu zumbido. A partir disso, é feito o registro para acompanhar a evolução ou indicar o melhor tratamento.
Não. A acufenometria é um exame seguro, indolor e não invasivo.
Recomenda-se evitar exposição a ruídos intensos no dia do exame.
O laudo costuma ser entregue no mesmo dia, após análise do profissional fonoaudiólogo responsável.